Dez melhores hospitais não têm bons resultados em todos os indicadores 526

Dez melhores hospitais não têm bons resultados em todos os indicadores

12 de Janeiro de 2015

Os dez melhores hospitais, segundo um ranking elaborado por investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), nem sempre apresentam bons resultados em indicadores como a mortalidade, complicações e readmissões.

O Centro Hospitalar de São João (Porto) lidera esta tabela ao nível do desempenho global e da mortalidade, mas ao nível das complicações nem sequer se encontra nas dez primeiras posições.

No segundo lugar do ranking consta o Centro Hospitalar de Coimbra, que ocupa a terceira posição na mortalidade, o primeiro lugar nas complicações, mas está fora dos dez primeiros lugares para as readmissões.

O Centro Hospitalar de Lisboa Norte, na terceira posição, tem o segundo lugar ao nível da mortalidade, mas não consta dos dez primeiros nas complicações e readmissões.

Na quarta posição global, o Hospital Beatriz Ângelo (Loures) obtém o mesmo lugar na mortalidade, mas nas complicações e readmissões está fora dos dez melhores.

O Centro Hospitalar do Porto, no quinto lugar, também está nesta posição ao nível da mortalidade, obtém a oitava posição nas readmissões e sem classificação nos dez primeiros lugares ao nível das complicações.

Classificado no sexto lugar, o Centro Hospitalar de Lisboa Central está fora dos dez primeiros para a mortalidade e complicações, obtendo a quinta posição nas readmissões.

Os restantes classificados – Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos, os centros hospitalares de Tondela-Viseu, de Tâmega-Sousa e o Hospital de Braga – não constam dos dez primeiros lugares nos indicadores mortalidade, complicações e readmissões.

Este ranking, coordenado pelo investigador Carlos Costa, da ENSP, resulta da avaliação do internamento para as doenças do aparelho ocular, cardíacas e vasculares, digestivas, endócrinas e metabólicas, ginecológicas e obstétricas, infeciosas, músculo-esqueléticas, neoplásicas, neurológicas, órgãos genitais masculinos, dos ouvidos, nariz e garganta, pediátricas, da pele e tecido celular subcutâneo, respiratórias, dos rins e aparelho urinário, do sangue e órgãos linfáticos e hematopoéticos, traumatismos e lesões acidentais.

Envie este conteúdo a outra pessoa