Marketing Digital nas farmácias, o “retorno”, os “erros” e um livro prático em discussão na Expofarma 1091

Redes sociais, e-commerce, teleconsultas, inteligência artificial, são termos que entraram no dia a dia das farmácias e dos farmacêuticos. Vencer o desafio digital é essencial para o futuro, mas como podemos avaliar o impacto dos investimentos? Para responder a estas questões, terá lugar uma sessão no próximo dia 11 de fevereiro, promovida pela Farmácia Distribuição, no âmbito da Expofarma e do 14.º Congresso Nacional das Farmácias, que se realizam no Centro de Congressos de Lisboa.

Sob o mote “Marketing Digital nas Farmácias: da estratégia à análise do resultado”, a sessão conta com António Hipólito de Aguiar e os oradores Isabel Lima (Farmacêutica, Mestre em Gestão de Marketing e Pós-Graduada em Marketing Digital) e Gonçalo Sousa Rodrigues (Economista) que o convidam a perceber como podem as farmácias comunitárias desenvolver estratégias digitais de sucesso, avaliando o retorno a cada passo.

Acontecerá entre as 15h30 e as 17h, na sala B do Centro de Congressos de Lisboa e marcará ainda o lançamento oficial de A Arte da Gestão – Manual Prático para a Farmácia, o novo livro de António Hipólito de Aguiar.

O Netfarma falou com todos os intervenientes, até para aguçar o apetite dos interessados, e todos eles, sem revelar tudo, pautaram o discurso pela importância da adaptação e do olhar para a transformação digital e o marketing digital nas farmácias, um campo que tem tanto de dinâmico como de extrema relevância.

Isabel Lima foi sucinta e referiu que vai “abordar os principais erros” que estão a ser cometidos na área, realçando que “antes de estar presente nas plataformas, redes sociais e lojas online, por exemplo, é preciso perceber o porquê e onde devem estar”. “É importante conhecer o novo consumidor e o futuro consumidor”, frisa.

Gonçalo Sousa Rodrigues, sobre os cuidados a ter relativamente à referida área,

destacou que “todos os investidores, neste caso os farmacêuticos, devem assegurar que a afetação de fundos e meios, isto é, aplicação de dinheiro num projeto, tem em vista a rentabilidade desse investimento, numa lógica de causa-efeito”.

“É preciso exigir um retorno sobre o investimento feito e medi-lo.” finalizou.

O autor de A Arte da Gestão – Manual Prático para a Farmácia, António Hipólito de Aguiar, destaca a mais-valia da sua obra em três razões. Primeiro, o facto de ter um “caráter muito prático, com casos práticos que as pessoas rapidamente assimilam”. Depois, o facto de as farmácias terem de olhar e equacionar o negócio do “ponto de vista de negócio”. “Há necessidade de recriar o negócio e o livro contém uma série de estratégias e dicas” para o mesmo. “Formular a estratégia, quais as formas, é o que o livro se dispõe a fazer, dar ferramentas para uma lógica de prosperidade”, é o segundo ponto.

“O livro está rodeado de bons contributos, pessoas de grande craveira intelectual e profissional e praticidade na farmácia. Pessoas com dicas sensíveis e habituadas a ver o macro e as tendências do mercado. Têm ainda indicações para observar o mundo e enquadrar-se nesse mundo. É o corolário de um trabalho de muitos anos e um livro que procura atualizar os conceitos”, finalizou.

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