OE2021: Pandemia custou ao Estado 5.381,4 milhões de euros até ao mês de setembro 442

De acordo com a Síntese da Execução Orçamental, divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), a pandemia custou ao Estado cerca de 5.381,4 milhões de euros até setembro. Este montante deve-se ao crescimento da despesa em 4.996,1 milhões de euros e à redução da receita em 385,3 milhões de euros.

“Até ao final de setembro, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da covid-19, bem como as que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma redução da receita de 385,3 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 4.996,1 milhões de euros”, pode ler-se na Síntese da Execução Orçamental.

As medidas do setor da Saúde ascenderam a 1.093,9 milhões de euros até setembro, “nomeadamente com recursos humanos, vacinas e equipamentos de proteção individual, medicamentos, testes ou vacinas” contra a covid-19.

Além disso, a DGO destacou “as medidas de apoio ao rendimento das famílias (769,9 milhões de euros)”, com relevância para os “apoios extraordinários ao rendimento dos trabalhadores (412,7 milhões de euros)”.

“Na ausência das despesas associadas às medidas no âmbito da covid-19, a despesa efetiva das Administrações Públicas teria crescido 2,8% face ao ano anterior (em vez de +5,3%) e a receita efetiva teria aumentado 6,1% (em vez de +6,9%)”, pode verificar-se no documento divulgado pela DGO.

Segundo o respetivo documento, o défice das contas públicas melhorou em cerca de 677 milhões de euros até setembro, quando comparado com o período homólogo.

Para consultar mais informações sobre a Síntese da Execução Orçamental, clique aqui.

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