Infarmed: Mais de 10.600 notificações de reações adversas a medicamentos comunicadas 1126

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed) recebeu, este ano, mais de 10.600 notificações de reações adversas a medicamentos, com 62,7% das quais consideradas graves.

Os dados foram avançados pela agência Lusa, que teve acesso à informação.

De acordo com os dados, atualizados no arranque da iniciativa #MedSafetyWeek, que pretende alertar para a importância da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos, foram registadas este ano 10.694 notificações, das quais 6.712 consideradas graves e 3.982 não graves.

Os números indicam ainda que quem mais notifica são os titulares da autorização de introdução no mercado (indústria), seguidos do médico, farmacêutico, enfermeiro, outros profissionais de saúde e, finalmente, o utente.

Em comunicado, o Infarmed lembra que os medicamentos são seguros e eficazes, mas podem ocorrer efeitos indesejáveis, também conhecidos como reações adversas, e sempre que isso ocorrer, devem notificar a ocorrência.

“É difícil prever quem poderá sentir uma reação não esperada após a administração de medicamentos, mas é essencial que quaisquer potenciais riscos sejam compreendidos e comunicados”, sublinha a Autoridade Nacional do Medicamento.

O Infarmed lembra ainda que notificar ajuda a tornar os medicamentos mais seguros e a proteger a saúde pública.

“A nossa prioridade é a segurança dos utilizadores de medicamentos. Quanto maior for o número de notificações, maior é a probabilidade de identificarmos novos problemas de segurança, que porventura seriam desconhecidos antes de serem notificados ao Infarmed”, afirma.

Nos últimos 12 anos, foram registadas pelo Infarmed mais de 59.500 notificações de reações adversas a medicamentos, 39.597 graves (66,5%) e 19.934 (33,4%) não graves.

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