Impulsionando o Sucesso Académico 1121

Aquando do ingresso no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, desde o começo, o estudante é confrontado com a diversidade inimaginável de oportunidades que esta profissão oferece, tornando-se desafiante a descoberta do nosso lugar no mundo Farmacêutico.

Enfrentar este desafio com determinação, mente aberta e uma atitude profissional é crucial para permitir uma imersão completa na profissão farmacêutica e descobrir todo o seu potencial. Neste processo, indubitavelmente, o corpo docente impacta a formação científica, emocional e profissional dos estudantes, impacto que vai além da simples transmissão de conhecimento e molda a nossa paixão pela profissão.

Na atualidade, em que o conhecimento aumenta exponencialmente ao longo do tempo, o Ensino Farmacêutico deve garantir a transmissão das competências técnico-científicas indispensáveis à atividade farmacêutica mas também assegurar que ensina o estudante a pensar, trabalhar de forma autónoma e desenvolver o espírito crítico que garanta uma formação contínua ao longo da vida.

As reivindicações dos futuros farmacêuticos têm evoluído, no entanto conseguimos observar considerações transversais e basilares que se têm mantido constantes. Atendendo às crescentes necessidades da população que hoje experienciamos, torna-se essencial que ao longo do percurso académico tenhamos contacto com esta realidade, traduzindo-se isto na aspiração de um ensino, não só mais clínico, como também centrado em valências generalistas para as diversas áreas de intervenção do Farmacêutico. Investir numa melhor formação é, em última análise, garantir a qualidade dos serviços de saúde prestados à comunidade e a elevação do nome da Profissão.

As competências pedagógicas encontram-se no cerne de um Ensino de excelência, cabendo às Instituições de Ensino Superior assumirem uma postura ativa na promoção de políticas e medidas que favoreçam a expansão da pedagogia no Ensino Superior. De notar, também, que este não é um caminho livre de desafios.

O trabalho publicado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, A3ES, intitulado “Inovação Pedagógica no Ensino Superior – Cenários e Caminhos de Transformação” refere o crescente afluxo de estudantes no Ensino Superior, provenientes de locais distintos, com experiências diversas e expectativas dissemelhantes, bem como o expansivo interesse pela integração de novas tecnologias e da mobilidade de estudantes nos mais amplos cenários, como dificuldades sentidas pelo corpo docente.

No entanto, estruturas de apoio ao ensino têm vindo a ser progressivamente edificadas, direcionando a sua atuação para a promoção da qualidade da docência, tendo como área central de atuação a formação pedagógica e o desenvolvimento de um ensino centrado no estudante.

Como tal, a participação dos discentes na definição dos processos pedagógicos e na construção ativa dos seus percursos académicos constitui-se uma necessidade para a melhoria da formação. E neste sentido, os Estudantes do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, reivindicam uma verdadeira intercolaboração entre Estudantes, Academia e Profissão, através da promoção de momentos e iniciativas de auscultação e debate, que permitam um contacto com as diferentes realidades sentidas e otimizem a gestão das expectativas.

Nas atividades e iniciativas dinamizadas pela Federação e pelas Associações e Núcleos representativos dos estudantes do MICF, testemunhamos o brilho nos olhos dos estudantes, a sua motivação e o interesse genuíno em explorar todas as facetas do ser Farmacêutico. Mais que isso, observamos uma vontade de contribuir para o avanço do Setor.

Este compromisso é o que impulsiona a nossa jornada, reforçando o nosso propósito e estimulando-nos a alcançar novos patamares de excelência e inovação.

Maria Rita Fonseca
Presidente da Direção da APEF

Envie este conteúdo a outra pessoa