A vacina BCG não parece proteger contra a covid-19 641

De acordo com um estudo publicado pelo departamento de Centre for Evidence-Based Medicine develops (CEBM), da Universidade de Oxford, a vacina BCG não parece proteger contra a covid‐19.

O estudo denominado por”Does BCG vaccination protect against acute respiratory infections and COVID-19? A rapid review of current evidence”, de Ranin Soliman, Jon Brassey, Annette Plüddemann e Carl Heneghan indica que há evidências de revisão sistemática com risco baixo a moderado de viés de que a vacinação com BCG previna infecções respiratórias (pneumonia e influenza) em crianças e idosos, contudo “faltam evidências de que a vacina BCG proteja contra a covid-19”.

Foram analisados 157 registros no PubMed, 96 no Google Scholar. Destes foram selecionados 19 estudos para análise final: 2 revisões sistemáticas, 4 ensaios clínicos, 8 estudos observacionais, 2 revisões narrativas e 3 modelos animais.

Daqui concluíram que “há evidências de revisão sistemática, com risco baixo a moderado de viés, de que a vacinação com BCG previne infecções respiratórias (pneumonia e influenza) em crianças e idosos”.

Contudo, de acordo com o estudo, “mais pesquisas são necessárias para estudar a magnitude e a duração dos efeitos não específicos da vacina BCG na mortalidade por todas as causas antes de considerar as implicações para a prática”.

Sendo assim, “atualmente, não há evidências de que a vacina BCG proteja contra a covid-19, e deve-se ter cuidado ao estudar e interpretar a correlação entre eles”, indica o estudo.

A análise conclui que “é muito cedo para tirar conclusões imaturas, onde os casos / mortes de covid-19 ainda podem aumentar ao longo do tempo em alguns países que usam o BCG”.

“A OMS concluiu em recomendações baseadas em evidências que as evidências atuais não justificam mudanças na atual política global de imunização. São necessários mais estudos de tamanho e qualidade adequados para determinar os efeitos não específicos das vacinas na mortalidade por todas as causas”, explica o estudo da CEBM.

Pode consultar o estudo aqui:

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