
Os medicamentos genéricos começaram a ser comercializados em Portugal há 33 anos. No Dia Nacional do Medicamento Genérico, que se assinala hoje, o presidente da EQUALMED – Associação Portuguesa de Medicamentos pela Equidade em Saúde, João Paulo Nascimento, destaca o percurso favorável destes fármacos mais custo-efetivos na Saúde, na Economia e na Coesão Social.
Num vídeo publicado no LinkedIn da associação, o responsável sublinha que “ao longo destes anos, estas tecnologias de saúde tiveram um percurso francamente favorável em três áreas fundamentais”.
Em primeiro lugar, João Paulo Nascimento destaca a Saúde porque “aumentaram o acesso e reduziram desigualdades tal como potenciaram a adesão à terapêutica”.
A segunda área destacada é a da Economia, visto que os medicamentos genéricos “aumentaram a oferta de medicamentos contribuindo para um mercado mais competitivo e também geraram valor para a economia portuguesa através das exportações”.
Por fim, o presidente da EQUALMED aponta a área da Coesão Social, nomeadamente a “sustentabilidade do SNS, mas também das famílias portuguesas, já que estas soluções terapêuticas são na sua grande maioria para o tratamento de doenças crónicas”.
Em suma, como sintetizou o responsável, “são 33 anos de medicamentos genéricos em Portugal, com um percurso bastante favorável para os portugueses para o sistema de saúde”. Em consequência, hoje estas tecnologias de saúde assumem-se “como um pilar fundamental naquilo que é a acessibilidade e a equidade em saúde”.