
Cristina Morgado, International Business Executive e Executive Mentor And Coach, volta a juntar-se a Miguel Rovisco de Andrade, Diretor-Geral da A. Menarini Portugal, e a Nelson Pires, Diretor-Geral da Jaba Recordati, no podcast Conferência de Líderes.
No quarto episódio da segunda temporada – uma continuação do anterior -, intitulado “Estão lá a fazer o quê? II – Agora a sério…”, os líderes discutem, entre outros temas, o coaching e o mentoring.
“Os portugueses não são iguais aos gregos”
Para Nelson Pires, dentro das empresas, “temos o líder e depois temos uma matriz organizacional que quem não se adapta é excluído. E como as empresas cada vez mais querem eliminar a gordura, salvo seja a gordura, não é custos, quem não se adapta é excluído”. Por outras palavras, de acordo com o líder da Jaba Recordati, “os líderes podem cultivar aquilo que é a cultura organizacional” e podem “sugerir mudanças de comportamento, que é a grosso modo o coaching e o mentoring”.
Não obstante, como alerta Nelson Pires, “os portugueses não são iguais aos gregos e muito menos iguais aos do Reino Unido”, ou seja, “quando queremos criar e aproveitar aquilo que é o melhor do talento português, trabalhamos algumas variáveis, que, provavelmente no coaching, não trabalhamos na Grécia, ou não trabalhamos na França, ou não trabalhamos na Itália”.
“Uma filosofia”
Cristina Morgado gosta de acreditar que o coaching e o mentoring “mais do que uma ferramenta, são claramente uma filosofia”, sendo que é algo “absolutamente estratégico desenvolver as pessoas, ajudá-las a desenvolverem-se, a tornarem-se mais autónomas, mais confiantes, para que realmente possam acrescentar valor”.
Desta maneira, salienta que o seu papel, como Executive Mentor And Coach, “é muito mais como um guia, como um orientador, como um suporte e removendo pedra do caminho, no caminho que eles [líderes] próprios traçam e depois consegue-se ver a organização crescer de uma forma absolutamente empoderada”.
Crescimento das vendas
Referindo-se especificamente ao impacto do coaching e do mentoring no “vender numa organização”, Miguel Rovisco de Andrade sublinhou que “é um trabalho coletivo, não é um trabalho individual. E, portanto, se todo o resto do trabalho estiver, ou todo o coletivo estiver bem alinhado”, sendo que estar “alinhado não é todos fazerem a mesma coisa, mas a perceberem o propósito comum (..) e respeitarem as características, as competências individuais e conseguir usá-las de uma forma exponencial”… as vendas “veem-se imediatamente”.
Para ilustrar o seu ponto de vista, o Diretor-Geral da A. Menarini Portugal conta que “eu tenho uma experiência num treino desses, em que, sem mudar estratégias, sem mudar investimentos, só trabalhando sob a área de coaching e mentoring, foram 22% de aumento de vendas”.
Descubra o que os líderes têm mais a dizer sobre este assunto.
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Conferência de Líderes é uma série de episódios do MF Talks – O Podcast, uma iniciativa da Revista MARKETING FARMACÊUTICO. Este episódio tem o patrocínio da PharmaPlanet.