A Universidade do Minho (UMinho) anunciou a criação de um Laboratório de Produção de Fagos Terapêuticos. Um projeto que surge como resposta “à crescente necessidade de soluções inovadoras para enfrentar a crise global da resistência aos antibióticos, um dos maiores desafios de saúde pública da atualidade”, refere a UMinho, em comunicado. A terapia fágica, uma alternativa terapêutica emergente, tem vindo a ganhar relevância como uma abordagem promissora no combate a infeções bacterianas resistentes.
Em colaboração com o Queen Astrid Military Hospital, em Bruxelas (Bélgica), investigadores do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da UM contribuíram de forma decisiva para a recente autorização do uso hospitalar da terapia fágica pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), apoiando o tratamento de vários doentes em Portugal.
O Laboratório, ainda de acordo com o comunicado, vai dedicar-se à produção de fagos terapêuticos, essenciais para o avanço desta abordagem terapêutica, “e posicionará a UMinho como uma referência nacional e internacional no combate à resistência aos antibióticos”.
