A Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo realizou, no Bloco Operatório do Hospital de Tomar, a primeira colocação de um neuroestimulador medular na região.
A intervenção foi realizada num doente com síndrome de dor espinal persistente tipo 2, uma condição crónica da coluna, caracterizada por dor intensa e refratária, e que já tinha tentado vários tratamentos convencionais sem sucesso, como medicação, fisioterapia, apoio psicológico e radiofrequência.
Este procedimento inovador, até agora só disponível em centros de referência em medicina da dor, é realizado no tratamento de dor crónica refratária, e consiste, como explicado no portal do SNS, “na implantação de um neuroestimulador medular, um dispositivo elétrico colocado junto à medula espinhal. O equipamento envia impulsos elétricos suaves que interferem com a transmissão dos sinais de dor ao cérebro, reduzindo a sua perceção, sem provocar sensações de formigueiro associadas a outras terapias”.
