Torne a candidatura da sua farmácia ou do seu projeto aos Prémios Almofariz diferenciadora: Siga as indicações do júri 748

Os Prémios Almofariz, promovidos pela revista FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO, “são uma das mais prestigiadas distinções no setor farmacêutico em Portugal, promovendo o reconhecimento da excelência profissional e inovação na área”, salienta Carolina Mosca, presidente do júri do Prémio Almofariz Farmácia do Ano 2025 by Generis e do Prémio Almofariz Intervenção na Comunidade 2025 by Laboratórios Azevedos.

Estas duas categorias têm, na Farmácia Comunitária, “um enorme poder transformador: o Prémio Almofariz Farmácia do Ano eleva os padrões de excelência e o Almofariz Intervenção na Comunidade humaniza e aproxima”, sendo que “em conjunto, representam o equilíbrio ideal entre inovação, impacto e compromisso com a sociedade”.

Ao NETFARMA, a pouco mais de duas semanas do prazo de candidaturas terminar (31 de julho), a também ex-presidente do Colégio de Especialidade de Farmácia Comunitária da Ordem dos Farmacêuticos revela o que o júri ‘procura’ numa candidatura, ou seja, o que a poderá tornar diferenciadora, e revela o ‘segredo’ para projetos surpreendentes.

 

Incentivar boas práticas, inovação e maior reconhecimento dos profissionais

“Os Prémios Almofariz são um catalisador de motivação, orgulho e compromisso, inspirador da inovação, funcionando como uma poderosa ferramenta de valorização interna das equipas e de reconhecimento externo perante o setor e a sociedade, onde se valoriza o talento e reforça o papel essencial do farmacêutico na sociedade”, declara Carolina Mosca, deixando mais alguns exemplos:

  •  Valorização e Reconhecimento Profissional

“Reforçam a identidade profissional do farmacêutico como agente de saúde, inovação e proximidade. Promovem o reconhecimento público e interno (dentro das equipas e das farmácias) de projetos, pessoas e boas práticas que, muitas vezes, passam despercebidas. Servem como referência de excelência e prestígio no setor. Serve de benchmark para o setor, inspirando outras farmácias a elevar os seus padrões de atuação.”

  • Incentivo à Melhoria Contínua

“Os prémios funcionam como um estímulo saudável à superação e à melhoria dos serviços prestados. Candidatar-se exige reflexão estratégica, medição de impacto e comunicação clara — tudo isto contribui para o crescimento organizacional e pessoal. Estimula farmácias e farmacêuticos a desenvolverem projetos com visão a longo prazo e foco na qualidade do serviço.”

  •  Promoção da Inovação

“Os projetos premiados inspiram novas ideias e promovem a replicação de boas práticas noutras farmácias ou contextos. Incentivam a experimentação de novas abordagens — quer tecnológicas, sociais ou clínicas — aumentando a competitividade positiva no setor. Ao destacar soluções criativas, promovem uma cultura de inovação, essencial num contexto de mudança constante na saúde.”

  • Fortalecimento da Imagem da Profissão

“A visibilidade mediática dos prémios contribui para reforçar a imagem do farmacêutico junto da sociedade, dos decisores políticos e de outros profissionais de saúde. Mostram à população que há farmacêuticos comprometidos com o bem-estar dos seus utentes, a saúde pública e a responsabilidade social.”

  • Impacto na motivação e na valorização das equipas de farmácia

“Ser nomeado ou premiado gera orgulho pela profissão e pelo trabalho desenvolvido, reforçando o sentimento de pertença à farmácia e ao setor”, indica a farmacêutica, acrescentando que “as equipas sentem-se valorizadas não apenas pelo que fazem, mas pela forma como fazem — com qualidade, ética e inovação”.

Além disso, “motiva e valoriza a equipa, reconhecendo o esforço conjunto e a excelência do trabalho diário. Estimula a continuidade de boas práticas e o desenvolvimento de projetos ainda mais ambiciosos”.

Mas não só. Neste sentido, Carolina Mosca acrescenta:

  • Reconhecimento Externo e Validação

“Receber um prémio nacionalmente reconhecido funciona como validação do esforço diário, muitas vezes invisível ao público geral e à classe política. A valorização vinda de entidades externas (como revistas do sector, associações e pares) reforça a autoestima e a confiança da equipa.”

  • Aumento da Coesão e do Espírito de Equipa

“O processo de candidatura, preparação e envolvimento nos projetos potencia o trabalho em equipa, a comunicação e a colaboração. As vitórias são coletivas, e isso fortalece os laços profissionais e pessoais, gerando um ambiente de trabalho mais positivo e motivador.”

  • Estímulo ao Desenvolvimento Pessoal e Profissional

“Equipas premiadas sentem-se mais motivadas a investir em formação, a inovar nos serviços e a procurar novas formas de melhorar a experiência do utente. Cria-se um círculo virtuoso de melhoria contínua e motivação intrínseca.”

  • Atração e Retenção de Talento

“Farmácias reconhecidas como referências tornam-se mais atrativas para profissionais qualificados. A valorização profissional aumenta a probabilidade de retenção dos colaboradores, pois sentem que fazem parte de algo significativo e com propósito.”

  • Reputação, Prestígio e Visibilidade da Farmácia

“O reconhecimento também se traduz em maior visibilidade na comunidade, junto de utentes e parceiros locais – reforça a reputação junto da população, parceiros e autoridades de saúde, aumentando a confiança e a fidelização dos utentes. Pode gerar maior procura por parte dos clientes e reforçar a confiança da população, o que volta a alimentar a motivação da equipa.”

  • Cultura Organizacional Positiva

“A conquista (ou mesmo a nomeação) ajuda a consolidar uma cultura de mérito, inovação, transparência e reconhecimento, fatores determinantes para equipas com bom desempenho. Promove uma visão mais estratégica da farmácia e do papel de cada colaborador no seu sucesso.”

 

Para uma candidatura verdadeiramente diferenciadora

Para que uma candidatura se destaque de forma verdadeiramente diferenciadora, é fundamental ir “além do básico e evidenciar inovação, com valor acrescentado e que possa ser replicada, se possível”, aponta o elemento do júri.

Assim sendo, os principais aspetos que Carolina Mosca considera que tornam uma candidatura diferenciadora são:

  1. Clareza e Objetividade na Apresentação

“Estrutura bem organizada, referindo a introdução, o propósito, os objetivos, o desenvolvimento, os resultados e a conclusão. Linguagem clara, com foco nas ideias-chave. Destaque visual para pontos fortes.”

  1. Projeto Inspirador e Autêntico

“Enquadramento com indicação do contexto em que a ação ou projeto surgiu. Objetivos claros, ou seja, o que se pretende alcançar. Uma narrativa que envolva o “porquê” do projeto, os desafios enfrentados e as conquistas. Valorização do fator humano, referindo como é que o projeto impactou as pessoas, a comunidade ou a equipa. Autenticidade: candidaturas que fogem do ‘discurso comercial’ e demonstram paixão, missão e valores da profissão farmacêutica.”

  1. Inovação e criatividade com Propósito

“Abordagem inovadora ou fora do comum, mas com aplicação prática e que possa ser replicada. Novos serviços, digitalização, novas formas de interação com a comunidade ou utentes.”

  1. Resultados Obtidos e Impacto

Indicadores de sucesso: dados quantitativos e qualitativos (ex.: nº de utentes envolvidos, melhoria na adesão à terapêutica, quantos utentes passaram a ter a sua diabetes controlada, satisfação, etc.). Transformação gerada: como a iniciativa fez a diferença. Enfatizar o impacto real: melhoria no serviço farmacêutico, na adesão à terapêutica, em sustentabilidade, reconhecimento externo, entre outros. Comparações antes/depois que demonstrem transformação/alteração concreta. Testemunhos, feedback de utentes/utilizadores, reconhecimentos anteriores (se aplicável).”

  1. Contributo para o Setor e para a Comunidade

“Relevância para a profissão farmacêutica: boas práticas, projetos replicáveis noutras farmácias ou contextos, ações formativas, etc. Envolvimento comunitário: ações de responsabilidade social, parcerias com entidades locais. Alinhamento com tendências de saúde pública, sustentabilidade ou literacia em saúde.”

  1. Capacidade de Escalabilidade e Sustentabilidade

“Potencial de replicação em outras farmácias ou contextos. Sustentabilidade do projeto a médio-longo prazo, tanto operacional como financeiramente.”

  1. Trabalho em Equipa e Liderança

“Valorização da equipa multidisciplinar: farmacêuticos, técnicos, administrativos, parceiros. Papel do líder e capacidade de mobilização no sucesso da iniciativa.”

  1. Apresentação Visual Cuidada e Profissional

Linguagem clara, inspiradora e objetiva. Organização da candidatura (bem estruturada, lógica, visualmente apelativa). Documentação de apoio bem produzidos- ex. vídeos, imagens, gráficos, fotos.”

 

 O ‘segredo’ para projetos surpreendentes

Carolina Mosca deixa alguns exemplos.

  • Projetos de Saúde Comunitária com Impacto Mensurável

Exemplos: “Rastreios em populações vulneráveis, campanhas de literacia em saúde, apoio a doentes crónicos em zonas remotas.”

Porquê: “Mostram o papel social e clínico da farmácia de forma clara. Proximidade com a comunidade e impacto direto. Fortalecem a imagem do farmacêutico como agente/profissional de saúde pública.”

  • Serviços Farmacêuticos Personalizados e Digitalizados

Exemplos: “Sistemas de acompanhamento terapêutico com apps, plataformas de seguimento de doentes polimedicados.”

Porquê: “Integram tecnologia com humanização. São escaláveis, inovadores e respondem a problemas reais do sistema de saúde. Mostram visão de futuro e adaptação às novas necessidades dos utentes.”

  • Integração com Outros Profissionais de Saúde

Exemplos: “Parcerias com médicos de medicina geral e familiar (por exemplo), nutricionistas, psicólogos, enfermeiros — com foco em planos de cuidados integrados.”

Porquê: “Quebram barreiras e reforçam o papel do farmacêutico na equipa multidisciplinar. Mostram liderança e capacidade de articulação em rede. Aumentam a eficácia clínica dos serviços prestados.”

  • Projetos de Inclusão e Acessibilidade

Exemplos: “Atendimento farmacêutico a pessoas com deficiência, programas de apoio a migrantes, farmácias amigas dos cuidadores informais.”

Porquê: “Resgatam a função social da farmácia. Abordam públicos frequentemente esquecidos. Revelam empatia, sensibilidade social e visão humanista.”

  • Ações em Contexto de Crise ou Adversidade

Exemplos: “Resposta rápida e eficaz durante a pandemia e apoio a populações afetadas.”

Porquê: “Mostram resiliência e capacidade de adaptação. Enaltecem a farmácia como pilar da saúde em momentos críticos. Transmitem emoção, compromisso e coragem.”

 

Processo de avaliação das candidaturas

Findo o prazo limite para apresentação das candidaturas, estas são sujeitas a uma triagem onde são analisadas e avaliadas. À posteriori, o júri recebe as candidaturas finalistas para depois selecionar a candidatura vencedora. “Compete assim ao júri selecionar a candidatura que mais se distingue… premiando não só os projetos mais relevantes, pelas iniciativas e inovação, mas também os farmacêuticos e todas as equipas das farmácias vencedoras”.

Para ambas as categorias, a ex-presidente do Colégio de Especialidade de Farmácia Comunitária da Ordem dos Farmacêuticos destaca os critérios que mais pesam na decisão final:

  • Clareza e Objetividade: “Apresentação concisa dos objetivos, metodologias e resultados.”
  • Inovação: “Introdução de práticas ou abordagens novas que tragam valor acrescentado.”
  • Resultados Comprováveis – Medição de impacto: “Números, estatísticas, avaliações de satisfação, comparações antes/depois que demonstrem uma alteração concreta, uma evolução positiva.”
  • Colaboração: “Parcerias estratégicas que potenciem a consecução e eficácia das iniciativas.”

Na Intervenção na Comunidade, a farmacêutica comunitária acrescenta:

  • Projetos diferenciadores e replicáveis.
  • Relevância Social: Projetos alinhados com as necessidades reais da comunidade.

Já na Farmácia do Ano, acrescenta:

  • Sustentabilidade económica consolidada.

 

Prémios Almofariz

Os PRÉMIOS ALMOFARIZ 2025, cuja cerimónia se realiza no dia 21 de outubro no Casino Estoril, contam com o patrocínio da UNIDADE PHARMA DA RANGEL e da OCP PORTUGAL, e ainda com o apoio da IQVIA. Esta iniciativa é solidária e apoia o Programa ABEM da Dignitude. A revista MARKETING FARMACÊUTICO, o portal NETFARMA e a e-newsletter FARMANEWS são media partners do evento.