
Descubra qual o ‘princípio ativo’ que melhor representa a forma de trabalhar de Hugo Barbosa, candidato ao Conselho do Colégio de Especialidade de Distribuição Farmacêutica da Ordem dos Farmacêuticos (OF), pela Lista A, ou ainda qual a decisão logística ou estratégica mais inovadora que já tomou.
- Qual é o princípio ativo que melhor representa a sua forma de trabalhar na distribuição farmacêutica?
Amiodarona. Atua quando o ritmo se perde. Garante estabilidade e segurança em sistemas que não podem falhar.
- Se a sua vida profissional fosse uma bula, qual seria a principal contraindicação?
Incompatível com rotinas sem propósito. Gosto de objetivos claros, desafios reais, espaço para melhorar e criar valor.
- Qual o maior ‘efeito colateral’ de trabalhar na área da distribuição farmacêutica?
Uma visão operacional muito intensiva, que pode e retirar tempo para a reflexão estratégica a médio e longo prazo, caso não seja adequadamente equilibrada.
- Qual foi a decisão logística ou estratégica mais inovadora que já tomou?
Desenvolver e implementar um sistema inovador na gestão da cadeia de frio, introduzindo uma solução que garante rastreabilidade contínua, que elimine riscos térmicos e posicionada ao nível dos mais altos padrões internacionais.
- Se pudesse desenvolver uma solução revolucionária para a cadeia de distribuição farmacêutica, qual seria?
Uma plataforma digital de rastreabilidade avançada, acessível a todos os elos da cadeia, reforçando a segurança, a eficiência e a confiança dos doentes.
- Qual a sua dose diária de inspiração para enfrentar desafios?
Uma combinação de café forte, sentido de missão e a certeza de que cada embalagem entregue pode salvar uma vida.
- Se pudesse trabalhar ao lado de qualquer personalidade da História, quem seria e o que criariam juntos para melhorar a distribuição de medicamentos?
Winston Churchill. Churchill ajudaria a montar um plano nacional de contingência para garantir medicamentos essenciais em qualquer crise. Sem discursos bonitos, só ação, preparação e compromisso com quem mais precisa.
- Qual é o maior ‘placebo’ sobre a distribuição farmacêutica que todos precisam deixar de acreditar?
Que só ‘transportamos caixas’.
- O que mais o cura nos dias difíceis?
Um ‘obrigado’ espontâneo, uma solução que funciona, uma corrida à chuva, o abraço da minha mulher e do meu filho.
- Qual seria a ‘interação perfeita’ entre distribuição farmacêutica e os restantes elos do circuito do medicamento?
A interação perfeita entre a distribuição farmacêutica e os restantes elos do circuito do medicamento assentaria numa lógica de cooperação estruturada, partilha de informação em tempo real e planeamento conjunto.
- Se pudesse prescrever uma receita para melhorar a eficiência e reconhecimento da distribuição farmacêutica, o que incluiria?
Prescreveria três elementos-chave: digitalização para maior eficiência, valorização institucional do setor junto dos decisores e uma articulação reforçada com os restantes elos do circuito do medicamento. Estes ingredientes são essenciais para fortalecer o reconhecimento e a sustentabilidade da distribuição farmacêutica.
- Qual é a ‘posologia’ certa para liderar no Colégio de Distribuição Farmacêutica?
1 comprimido diário de escuta ativa, 2 doses de visão estratégica e 3 cápsulas de entrega e compromisso, sem esquecer o reforço mensal de proximidade com os especialistas.
- Se pudesse eliminar uma única “reação adversa” associada à profissão, qual seria?
A invisibilidade dos farmacêuticos da distribuição farmacêutica. Porque garantir que o medicamento chega, nas condições certas, ao sítio certo, à hora certa, deve ser visto como um verdadeiro ato de saúde pública.
- Qual é a sua visão para a distribuição farmacêutica em Portugal daqui a 10 anos?
Um setor mais digital, colaborativo e valorizado, com papel central no planeamento de políticas de acesso ao medicamento.




