PRR acelera modernização dos equipamentos nos hospitais do SNS 52

O financiamento do PRR está a impulsionar a aquisição de equipamentos diferenciados com um nível tecnológico superior aos equipamentos existentes em vários hospitais do país pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Já foram outorgadas muitas adjudicações, e outras estão em curso, para a aquisição e substituição de equipamentos por modelos mais avançados, de forma a modernizar, melhorar o acesso e qualidade de diagnóstico por imagem nos hospitais públicos de cidades como Lisboa, Porto Coimbra, Leiria, Setúbal, Santarém, Gaia, Viseu e Almada, combatendo a desigualdade no acesso à saúde e a tecnologia de ponta entre diferentes regiões do país.

Até ao momento, foram realizadas mais de uma dezena de adjudicações à GE HealthCare, no âmbito do PRR, para a modernização de equipamentos pesados de diagnóstico por imagem, nomeadamente Ressonâncias Magnéticas (RM), Tomografias Computorizadas (TAC), Angiógrafos e Camaras Gama (CG), que integram tecnologias avançadas, incluindo inteligência artificial, maior velocidade de aquisição de imagens, maior conforto para o doente e muito menores doses de radiação nos equipamentos de TAC. Por isso, são equipamentos diferenciados que oferecem vantagens significativas, desde logo porque a qualidade da imagem diagnóstica é manifestamente superior aos já existentes, permitindo diagnósticos mais precisos e fidedignos em hospitais públicos. Além disso, os equipamentos são mais eficientes em termos energéticos, contribuindo para a sustentabilidade e reduzindo custos operacionais. Os tempos de espera dos utentes podem também ser reduzidos, e em casos de intervenções minimamente invasivas com recurso a angiografia, os tempos de recuperação e de alta hospitalar também tendem a diminuir. Para os profissionais de saúde, para além de possibilitar uma maior qualidade diagnóstica, há uma menor exposição à radiação e uma gestão mais ágil dos agendamentos.

A modernização tecnológica visa também combater a desigualdade no acesso à saúde. A instalação de equipamentos diferenciados em hospitais do interior e a criação de novas áreas de serviço permitem que mais utentes tenham acesso a diagnósticos e tratamentos sem necessidade de se deslocarem para os grandes centros urbanos, como é o caso de Lisboa, Porto e Coimbra. Além disso, a presença de tecnologia avançada permite atrair e fixar profissionais de saúde em hospitais regionais.

“Este investimento surge num contexto em que, nos últimos anos, o investimento em tecnologia para o SNS tinha sido limitado, especialmente desde a crise que se iniciou em 2011. Entretanto, a inovação tecnológica no setor de equipamentos médicos, impulsionada pelo esforço de investigação e desenvolvimento das empresas, trouxe novas funcionalidades e capacidades tecnológicas. Este investimento permite-nos recuperar o atraso tecnológico, face a outros países europeus, no diagnóstico por imagem”, afirma Rui Costa, Diretor-Geral da GE HealthCare Portugal.

Com o recente anúncio, no passado dia 16 de maio, de um novo pacote de financiamento do PRR até 2026, será possível permitirá a introdução de novos equipamentos, incluindo agora também tecnologia de tomografia por emissão de positrões (PET), para criar novas áreas clínicas e aumentar a oferta de serviços por parte destes hospitais.

A GE HealthCare “prevê um futuro risonho para o setor da saúde em Portugal, com uma atualização tecnológica contínua na próxima década”, refere Rui Costa. A empresa continuará a desenvolver novas funcionalidades e soluções, incluindo inteligência artificial, para garantir que os utentes portugueses tenham acesso a diagnósticos por imagem de alta qualidade e a cuidados de saúde baseados em valor.