Ordens ligadas à saúde pedem criação de programas dedicados ao envelhecimento saudável 549

As Ordens Profissionais da área da Saúde – Biólogos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Médicos, Médicos Dentistas, Médicos Veterinários, Nutricionistas e Psicólogos – consideram o envelhecimento saudável como um dos principais desafios das sociedades modernas.

Num comunicado conjunto, as ordens salientam que o envelhecimento saudável foi “identificado como uma área intervenção prioritária e imprescindível, que exige uma maior colaboração entre profissionais de saúde para promoção de estratégias de saúde preventivas, garantindo, não apenas mais anos de vida, mas anos vividos com vitalidade, autonomia, propósito e qualidade”.

O índice de envelhecimento da população portuguesa deve ser uma preocupação transversal a toda a sociedade – por cada 100 jovens existem 188,1 pessoas com mais de 65 anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística.

As Ordens destacam a urgência de intervenção em três níveis distintos: nos cuidados de saúde primários; em contexto social; e a nível formativo, identificando ações concretas em cada um destes eixos.

As entidades sugerem, assim, “a criação de equipas multidisciplinares dedicadas ao envelhecimento, a cobertura nacional de rastreios e o desenvolvimento de programas de capacitação e sensibilização e consultas regulares de vários foros”.

As Ordens, segundo referido no comunicado, assumem o “compromisso de cooperação numa abordagem integrada que combine a ciência, a tecnologia e a humanização na promoção do envelhecimento saudável nas suas várias dimensões”.

As políticas públicas para o envelhecimento saudável devem visar “ações, serviços e estruturas que otimizem oportunidades para o acesso equitativo a intervenções de saúde, reconhecendo as capacidades e recursos das pessoas idosas, respeitando as suas necessidades e decisões”, refere o documento que suporta a posição conjunta das Ordens Profissionais.