A Ordem dos Farmacêuticos (OF) reuniu, nos dias 9 e 11 de setembro, com representantes do LIVRE e do Chega, partidos políticos com assento parlamentar. Durante os encontros, o bastonário da OF, Helder Mota Filipe, apresentou as principais prioridades dos farmacêuticos para a XVII Legislatura.
De acordo com o noticiado no portal da OF, hoje, a instituição deu a conhecer a sua preocupação no que diz respeito à implementação do regime de dispensa de medicamentos em proximidade, uma medida prevista para entrar plenamente em vigor a 1 de janeiro de 2025, mas que continua atrasada, uma situação que a OF considera “penalizar injustificadamente direitos e expectativas dos utentes”.
Helder Mota Filipe abordou ainda a intervenção farmacêutica em situações clínicas ligeiras, defendendo “a implementação de protocolos adequados para o tratamento de algumas doenças, como infeções urinárias, sinusites, dores de garganta ou otites médias, tendo sempre por base a articulação dos farmacêuticos comunitários com os restantes profissionais de saúde”. A OF refere que esta é já uma realidade em vários países como o Reino Unido, França e Canada. No que toca a Portugal, o Parlamento aprovou, a 27 de janeiro de 2025, uma resolução recomendando a criação de um projeto-piloto nesse sentido.
A integração de cuidados farmacêuticos, a valorização dos profissionais do setor, o desenvolvimento da indústria farmacêutica em Portugal, a Reserva Estratégica de Medicamentos e a necessidade de rever o Estatuto da Ordem, especialmente no que toca à clarificação dos atos próprios da profissão, foram outros dos temas abordados.




