Marinha doa peças ao Museu da Farmácia 690

A Marinha Portuguesa doou quatro peças do seu acervo militar ao Museu da Farmácia: as farmácias portáteis do navio Bérrio e do submarino Arpão, uma caixa de esterilização e uma maca do Navio-Escola Sagres.

A cerimónia para assinalar o momento histórico ocorreu, segundo o site da Associação Nacional das Farmácias (ANF), no dia 9 de julho e contou com a presença de Nuno Melo, ministro da Defesa Nacional; do almirante Nobre de Sousa, Chefe do Estado-Maior da Armada; de Lisa Bandari, embaixadora do Reino Unido em Portugal; de Ema Paulino, presidente da ANF; e de João Neto, diretor do Museu da Farmácia.

Para Nuno Melo, estas peças “estão no lugar certo para serem preservadas”, pois “o Museu da Farmácia é um museu extraordinário”. Quanto a Nobre Sousa, o almirante destacou que “o Museu da Farmácia é mais do que um mero repositório – é um espelho dos cuidados de saúde e da sua evolução”.

Ema Paulino, por seu turno, sublinhou que a ocasião mostra a abrangência do raio de ação das farmácias, que são muitas vezes o único ponto de apoio à comunidade: “Também existem farmácias no mar, porque as farmácias estão onde estão as pessoas”.

Já João Neto concluiu que “estas peças contam 400 anos de história na missão mais importante dos farmacêuticos: salvar vidas”.

 

Um pouco de história

O ​Bérrio, ainda de acordo com o site da ANF, foi um navio de apoio logístico de fabrico inglês, utilizado na Guerra das Falklands/Malvinas pela Royal Fleet, nos anos 80 do século XX.

Em 1993 foi incorporado na Marinha Portuguesa, tendo tido um papel determinante nas operações militares portuguesas durante a crise política na Guiné-Bissau, em 1998.