A Pfizer obteve um lucro líquido de 5.877 milhões de dólares (5.094 milhões de euros) no primeiro semestre, um aumento de 86% em relação ao ano anterior.
No primeiro semestre do ano, a empresa faturou 28.367 milhões de dólares (24.530 milhões de euros), mais 1% do que entre janeiro e junho de 2024.
No segundo trimestre, a Pfizer teve um lucro líquido de 2.910 milhões de dólares (2.516 milhões de euros), contra apenas 41 milhões de dólares (35,45 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior.
As receitas no trimestre foram de 14.653 milhões de dólares (12.670 milhões de euros) uma subida de 10% em comparação com o mesmo período de 2024.
O resultado é atribuído ao crescimento dos produtos para o vírus da covid-19, a vacina Comirnaty e os comprimidos Paxlovid, e ao seu outro produto para a cardiomiopatia, Vyndaqel.
Segundo a Lusa, o presidente executivo da Pfizer, Alber Bourla, avaliou os números do trimestre e destacou os avanços em investigação e desenvolvimento; enquanto o diretor financeiro, David Denton, sublinhou que a “execução comercial e a eficiência operacional” permitiram elevar as suas previsões de negócios.
No presente exercício, a empresa espera obter uma faturação acumulada de pelo menos 61.000 milhões de dólares (52.745 milhões de euros), como já havia informado anteriormente; enquanto reduz ligeiramente as suas expectativas de lucro devido a um acordo de licença com a empresa chinesa 3SBio, que lhe custará 1.350 milhões de dólares (1.167 milhões de euros).
“As previsões da empresa absorvem o impacto das tarifas atualmente impostas pela China, Canadá e México, bem como potenciais alterações de preço este ano com base na carta recebida em 31 de julho de 2025 do Presidente Trump”, na qual pede a redução do custo dos medicamentos, acrescentou.
