A CDU considera urgente garantir a gratuitidade dos medicamentos para todos os doentes crónicos e para as pessoas com mais de 65 anos, que são mais propensas ao desenvolvimento de comorbilidades.
As propostas para as eleições de 18 de maio de 2025 (e em consonância com o programa eleitoral de 2024) para a área do medicamento, são, segundo referiu fonte da CDU ao NETFARMA:
- “Garantir a disponibilidade dos medicamentos necessários, diminuindo os custos para a população, garantindo a gratuitidade para os doentes crónicos, para os maiores de 65 anos e as famílias com carências económicas;”
- “Aumentar a quota dos medicamentos genéricos, valorizando a produção nacional, a intervenção e o investimento no Laboratório Nacional do Medicamento visando o aumento da sua capacidade de produção de medicamentos.”
“O elevado custo de vida sentido pelos trabalhadores, os reformados e os pensionistas, e os baixos salários e pensões, faz como que uma grande parte da população viva com muitas dificuldades”, argumenta a fonte citada, explicando que “muitos são trabalhadores que mesmo com um salário continuam a empobrecer e reformados e pensionistas que vivem abaixo do limiar da pobreza. Esta realidade traduz-se numa extrema dificuldade em satisfazer as necessidades mais básicas, incluindo a compra de medicamentos necessários o que contribui para a degradação das suas condições de vida”.
Posto isto, para o PCP a medida mais urgente que se impõe “é garantir a gratuitidade dos medicamentos para todos os doentes crónicos, para as pessoas com mais de 65 anos, que são mais propensas ao desenvolvimento de comorbilidades, e que, em regra, têm custos mais elevados com a aquisição dos medicamentos, assim como aos utentes com insuficiência económica tenham acesso aos medicamentes necessários gratuitamente”.
O compromisso eleitoral do PCP pode ser consultado aqui.
O NETFARMA questionou todos os partidos com assento parlamentar sobre se tinham medidas contempladas nos seus programas eleitorais para a área do Medicamento e da Farmácia, não obtendo resposta dos restantes partidos até agora.




