João Cordeiro, um dos fundadores da Associação Nacional das Farmácias (ANF), fez chegar à redação do NETFARMA um vídeo, publicado no seu site, onde defende que “a quotização variável das farmácias deve regressar ao valor normal de 0,5 a partir de 1 de janeiro de 2026” e que “deve ser retomada a transferência de ativos da Farminveste SGPS para as farmácias”.
O farmacêutico fez uma retrospetiva de momentos marcantes na vida da ANF, como quando a quota variável das farmácias que era, tradicionalmente, de 0,5% e, “por razões históricas excecionais, foi alterada transitoriamente para 1,5%” (e assim se tem mantido).
Não obstante, “com as receitas que a ANF hoje tem, é não só possível, como é imperioso, regressar à quota variável de 0,5% e com ela suportar os custos do funcionamento da associação e do adiantamento às farmácias”, sugere o farmacêutico, para quem também é o momento de “tirar da gaveta o estudo que propõe a transferência de ativos da Farminveste para as farmácias. Esta transferência deve ser obviamente preparada por especialistas e implementada gradualmente ao longo de três anos”.
Estas propostas, como anuncia no vídeo em questão, serão apresentadas por si “no Conselho Nacional da ANF”.
Contactada pelo NETFARMA, a ANF referiu não ter qualquer comentário a fazer.
