Portugal é atualmente coautor de uma das primeiras avaliações clínicas conjuntas europeias, relativa a um novo medicamento indicado para o tratamento do cancro do pulmão, “reforçando o compromisso nacional com a avaliação rigorosa e célere de terapêuticas inovadoras”, salienta a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), hoje, no seu portal.
O regulador participa, desde o início do ano, nas primeiras Avaliações Clínicas Conjuntas (ACC) e Consultas Científicas Conjuntas (CCC) ao abrigo do novo regulamento europeu de Avaliação de Tecnologias de Saúde (ATS).
Este novo enquadramento estabelece, segundo o regulador, que “certos medicamentos e dispositivos médicos – como medicamentos oncológicos e terapias médicas avançadas (ATMP) – passem a ser avaliados de forma coordenada a nível europeu, numa abordagem colaborativa e harmonizada”. Além disso, como esclarece, citada pelo portal do Infarmed, Mariane Cossito, responsável da Direção de Avaliação de Tecnologias de Saúde (DATS) do Infarmed, “assegura uma maior harmonização na avaliação de medicamentos inovadores, permitindo decisões mais céleres e informadas em benefício dos doentes”.
O Infarmed é também responsável pela avaliação de um processo de consulta científica conjunta, na qual assume o papel de coautor. Adicionalmente, tem participado ativamente nas fases de definição dos parâmetros PICO (População, Intervenção, Comparador e Outcomes), que estruturam as Avaliações Clínicas Conjuntas.




