A HIPRA recebeu parecer favorável da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a sua vacina de proteína recombinante com adjuvante, monovalente, adaptada à variante LP.8.1. A vacina estará disponível para imunização ativa na prevenção da COVID-19 em pessoas com 16 anos ou mais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade do vírus SARS-CoV-2 mostra um aumento global nos últimos meses. O organismo assinala que “desde meados de fevereiro de 2025, de acordo com os dados disponíveis dos pontos sentinela, a atividade global do SARS-CoV-2 tem vindo a aumentar, com uma taxa de positividade nos testes que atingiu 11 %, níveis não observados desde julho de 2024”1. Embora a maioria dos casos detetados apresente gravidade leve ou moderada, este aumento confirma que o vírus continua a circular de forma significativa e reforça a necessidade de manter a vigilância epidemiológica e campanhas de vacinação para proteger os grupos mais vulneráveis, inclusivamente para além da época de outono/inverno.
Em Portugal, segundo explica a HIPRA em comunicado, a vacina estará disponível no mercado ambulatório, mediante prescrição médica com dispensa nas farmácias comunitárias. A eventual inclusão da vacina no programa nacional de vacinação sazonal ficará à consideração das autoridades de saúde, representando uma alternativa de tecnologia proteica às vacinas de mRNA. Desta forma, grupos mais vulneráveis ou pessoas que tenham registado reações adversas às vacinas de mRNA passam a dispor de uma nova opção de proteção contra a COVID-19.
A adaptação da vacina para a variante LP.8.1 segue as recomendações da Emergency Task Force (ETF) da EMA e do Grupo Consultivo Técnico da OMS sobre a atualização das vacinas contra a COVID-19 (TAG-CO-VAC) para uso na campanha de vacinação deste outono, a fim de enfrentar as variantes atuais do SARS-CoV-2.
A vacina adaptada da HIPRA contra a COVID-19 obteve parecer favorável do Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da EMA, após ter demonstrado gerar significativa imunidade contra a LP.8.1. Além disso, os estudos realizados confirmam uma presença sólida de anticorpos neutralizantes contra a LP.8.1 e outras sublinhagens emergentes, como NB.1.8.1 e XFG, graças à proteção cruzada oferecida pela vacina.




