A gestão dos sintomas da disfunção erétil (DE) e o apoio ao autocuidado dos homens são o foco de um novo manual publicado recentemente pela Federação Internacional Farmacêutica (FIP).
A DE é frequentemente subdiagnosticada devido ao estigma e ao fraco acesso aos cuidados de saúde. O manual, no âmbito do Programa de Transformação de Práticas sobre Doenças Não Transmissíveis da FIP, oferece, segundo especifica a FIP, em comunicado, “orientações baseadas em provas sobre a avaliação do risco, o aconselhamento, a utilização segura dos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 e as vias de encaminhamento”.
No documento aborda-se ainda os riscos crescentes associados à automedicação e à utilização de medicamentos de qualidade inferior e falsificados.
“Os farmacêuticos são frequentemente os primeiros profissionais de saúde a quem os homens recorrem quando apresentam sintomas de disfunção erétil”, afirmou o presidente da FIP, Paul Sinclair, no comunicado citado.
“Em muitas partes do mundo, falta o acesso a médicos bem informados e com conhecimentos sobre saúde sexual”, afirmou Gerald Brock, professor emérito de cirurgia, da Divisão de Urologia, da Western University, Canadá, ex-presidente da International Society for Sexual Medicine e diretor médico do Advanced Medical and Surgical Group, também em comunicado, acrescentando que “a possibilidade de prestar esses cuidados na farmácia local é custo-efetiva”.
