
Fora dos grandes centro urbanos, 30% dos participantes de um ensaio clínico foram identificados nas farmácias. Esta é uma conclusão de um estudo da Direção de Soluções e Evidência em Saúde da Associação Nacional das Farmácias (ANF), que foi apresentado recentemente numa reunião do Pharmaceutical Group of the European Union (PGEU).
Na sua página de LinkedIn, a ANF sublinha que “ao serem pontos de acesso descentralizados no ecossistema de ensaios clínicos, as farmácias podem reforçar o suporte a estudos de caracterização epidemiológica da população e participar ativamente na monitorização e recolha de resultados em Saúde”.
Uma “oportunidade estratégica”
Para as farmácias comunitárias, ainda segundo a ANF, os ensaios clínicos são “uma oportunidade estratégica”.
Em termos de oportunidades, aponta a “expansão geográfica, com as farmácias como pontos de acesso descentralizados”; “suporte a estudos de caracterização epidemiológicos da população”; e “participação ativa na monitorização e recolha de resultados em Saúde.
A ANF defende, assim, que envolver as farmácias no ecossistema dos ensaios clínicos permite “descentralizar o acesso aos ensaios”; “aumentar o número de participantes”; e “melhorar o acesso à inovação”.