
Após o sucesso da primeira edição, realizada em Barcelona em 2023, entre 6 e 8 de novembro, Lisboa será a capital ibero-americana da Farmácia. A realização do 2º Congresso SOCFIC da Farmácia Comunitária Ibero-Americana é algo que “seguramente constitui um motivo de grande orgulho para os farmacêuticos portugueses”, refere Carlos Maurício Barbosa, vice-presidente da Sociedade Científico-Profissional de Farmácia Ibero-americana Comunitária (SOCFIC), acrescentando que “a escolha de Lisboa representa, em especial, um importante reconhecimento da farmácia comunitária portuguesa e da sua relevância crescente no nosso sistema de saúde”.
Em entrevista ao NETFARMA, o também presidente do congresso faz uma antevisão do evento, destacando a apresentação da ‘Declaração SOCFIC de Lisboa: Importância da Farmácia Comunitária na Saúde dos Cidadãos’, um documento que “sublinha a relevância da farmácia comunitária na saúde dos cidadãos e estabelece um conjunto de direitos e deveres do doente relativamente ao medicamento”.
– Qual é o principal objetivo desta edição do Congresso da SOCFIC?
– O 2º Congresso SOCFIC da Farmácia Comunitária Ibero-Americana, subordinado ao tema ‘Farmácia Comunitária: Mais Respostas aos Desafios em Saúde’, tem como objetivo promover uma reflexão multidimensional sobre a farmácia comunitária nos países ibero-americanos e a sua relevância, presente e futura, nos respetivos sistemas de saúde. Partindo de exemplos concretos, nomeadamente de Portugal, pretende-se também evidenciar o potencial da farmácia comunitária para dar mais respostas aos desafios em saúde, assumindo um papel mais ativo nos sistemas de saúde, tanto na prestação de cuidados em áreas específicas, como na promoção da saúde e prevenção da doença.
De um modo alinhado com a missão estatutária da SOCFIC, o congresso será também um momento de debate técnico-científico de temas atuais da farmácia comunitária, antecipando tendências e delineando soluções inovadoras que reforcem o papel do farmacêutico nos cuidados de saúde do futuro.
Além disso, será uma excelente oportunidade para partilhar conhecimento científico, experiências profissionais e boas práticas entre farmacêuticos comunitários ibero-americanos. O primeiro passo já está dado: recebemos dos participantes quase nove dezenas de trabalhos de elevado valor científico, centrados na sua própria prática clínica e assistencial, que serão apresentados sob a forma de e-posters e comunicações orais e que seguramente muito enriquecerão o congresso.
– Quais os desafios de organizar um evento ibero-americano? Porquê?
– Organizar em Lisboa um congresso que reúne participantes de diversos países ibero-americanos, aos quais se juntam representantes de todos os países de Língua Portuguesa, implica naturalmente enfrentar múltiplos desafios.
O principal, e também o primeiro que tivemos de vencer, foi assegurar as condições necessárias para a realização do evento. Nesta matéria, foi fundamental a generosidade da Ordem dos Farmacêuticos e da Associação Nacional das Farmácias, que nos cederam as suas magníficas instalações, onde temos a honra de realizar o congresso. Permita-me, pois, que, em nome da SOCFIC e em meu nome pessoal, expresse gratidão ao Senhor Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Prof. Doutor Hélder Mota Filipe, e à Senhora Presidente da Direção da Associação Nacional das Farmácias, Dra. Ema Paulino, pelo inestimável apoio que nos deram e que foi determinante para a realização do evento em Portugal.
Mas a realização do congresso em dois edifícios distintos, situados em diferentes zonas de Lisboa, representando uma abordagem inovadora e, tanto quanto é do meu conhecimento, inédita num evento farmacêutico em Portugal, constitui igualmente um grande desafio. Para darmos resposta a esta complexidade, foi necessário um planeamento logístico rigoroso, nomeadamente no que respeita à distribuição temática das sessões paralelas e à organização dos horários, de forma a permitir as deslocações dos congressistas, preferencialmente através da rede de Metro.
Paralelamente, era essencial garantir as condições materiais indispensáveis, desde logo porque não queríamos onerar demasiadamente os congressistas. Este objetivo foi conseguido graças à colaboração das empresas parceiras que aceitaram associar-se à SOCFIC, às quais também presto a maior homenagem.
Também o facto de eu residir no Porto e o Dr. Jesus Gomez, Presidente da Direção da SOCFIC, viver em Barcelona representou um desafio significativo, exigindo um esforço pessoal considerável. Contudo, o início dos trabalhos preparatórios com um ano de antecedência permitiu-nos organizar as agendas de forma eficiente, possibilitando a realização de múltiplas reuniões em Lisboa, tanto com a Comissão Organizadora, como com representantes das empresas parceiras. Foram muitas horas de reuniões presenciais e online… Permita-me que destaque e agradeça a dedicação exemplar e o trabalho notável do Presidente da Comissão Organizadora, Dr. João Gavino, e também do Dr. João Barata, Diretor-Geral da Rede Elo Farma e membro da Comissão Organizadora do Congresso, que coordenou, de forma brilhante, os contactos com as empresas.
De igual modo, a constituição da Comissão Científica – composta por 37 prestigiados especialistas de diversas áreas da Farmácia, oriundos de 13 países ibero-americanos – e a realização das reuniões necessárias representaram desafios significativos, impondo uma coordenação meticulosa e um esforço organizativo substancial. As reuniões foram realizadas online, o que exigiu especial atenção à gestão dos diferentes fusos horários, com diferenças que chegavam a atingir 8 horas. Neste domínio, cumpre-me destacar e agradecer a dedicação exemplar e o trabalho altamente meritório da Profª Doutora Isabel Vitória Figueiredo, Presidente da Comissão Científica, bem como o compromisso demonstrado por todos os membros da Comissão, cuja colaboração foi essencial para o sucesso das atividades desenvolvidas.
Sendo a SOCFIC uma sociedade com duas línguas oficiais – Português e Castelhano – era importante cumprir esta regra interna e assegurar uma comunicação eficaz. Este aspeto representou também um desafio relevante, que exigiu o desenvolvimento de materiais bilíngues, nomeadamente os conteúdos do website do congresso, disponibilizados em Português e Castelhano, garantindo assim acessibilidade e inclusão linguística.
Gostaria, no entanto, de sublinhar que, no âmbito da comunicação oral entre farmacêuticos ibero-americanos, a questão linguística raramente constitui um entrave. Com maior ou menor dificuldade, conseguimos compreender-nos mutuamente, mesmo sem recorrer à tradução simultânea, o que evidencia a proximidade linguística e cultural que nos une. Para facilitar ainda mais o entendimento durante o congresso, os oradores de Língua Portuguesa farão as suas exposições em Português e apresentarão os slides em Castelhano. E o mesmo ocorrerá com os oradores de Língua Castelhana, que apresentarão em Castelhano com os slides em Português. Esta abordagem reforça o espírito de inclusão e cooperação que nos orienta.
Outro desafio significativo prende-se com as deslocações dos congressistas que participam presencialmente no congresso, especialmente os provenientes da América Latina. Embora o número de inscrições de farmacêuticos latino-americanos seja já muito expressivo e geograficamente diversificado, a sua deslocação à Europa levanta questões que não podem ser ignoradas, sobretudo no plano financeiro. Em muitos casos, como sucede, por exemplo, com o Brasil, os constrangimentos cambiais tornam a viagem particularmente onerosa, exigindo um esforço adicional por parte dos participantes e das entidades envolvidas. Para fazermos face este constrangimento, e dada a natureza ibero-americana da nossa sociedade, asseguramos a transmissão do congresso por streaming, o que permitirá a participação remota de um número alargado de congressistas, reforçando o carácter inclusivo e acessível do evento e garantindo que a partilha do conhecimento ultrapasse fronteiras geográficas.
Não poderia deixar de referir também o exigente desafio que representou a divulgação do congresso junto da comunidade de farmacêuticos ibero-americanos, que estimamos ascender a 250 mil profissionais. Esta tarefa exigiu uma estratégia de comunicação abrangente e eficaz, de modo a ultrapassarmos barreiras geográficas, linguísticas e culturais. Para além da inestimável colaboração de inúmeras entidades parceiras em cada país – em Portugal, contamos, entre outros, com o valioso apoio da Netfarma / Farmácia Distribuição –, promovemos várias sessões, presenciais e online, com o objetivo de difundir a iniciativa e estimular a participação dos farmacêuticos.
Por fim, a gestão das expectativas dos congressistas, em particular no que respeita à seleção dos temas a abordar e aos diversos aspetos organizativos, constituiu igualmente um importante desafio. Procuramos, tanto quanto possível, assegurar que todos se sintam representados no congresso e possam dele retirar benefícios concretos para o seu desenvolvimento profissional.
– Quais as novidades em relação à edição anterior?
– Começo por salientar o simbolismo de a Conferência de Abertura do Congresso ser proferida por um representante dos doentes, o Dr. Paulo Gonçalves, distinto Presidente da RD-Portugal, que abordará a perspetiva dos doentes sobre a importância da farmácia comunitária no sistema de saúde português.
Em seguida, terá lugar uma mesa-redonda, em que participarão altos representantes farmacêuticos de cinco países/regiões da Ibero-América, na qual será promovido um debate político-profissional sobre o papel da farmácia comunitária e a sua relevância, presente e futura, nos respetivos sistemas de saúde.
A abrir a Sessão Solene de Abertura do Congresso, terá lugar a conferência intitulada “A Saúde na Estratégia de Desenvolvimento Ibero-americano”, proferida pelo Dr. Paulo Neves, ilustre deputado à Assembleia da República e Presidente do IPDAL (Instituto para a Promoção da América Latina e das Caraíbas). Este momento contará ainda com a presença de vários embaixadores de países ibero-americanos acreditados em Portugal, cuja participação representa uma honra ímpar para a SOCFIC e contribuirá de forma determinante para o prestígio do congresso.
Gostaria também de enfatizar a apresentação, igualmente na Sessão Solene de Abertura, do documento intitulado ‘Declaração SOCFIC de Lisboa: Importância da Farmácia Comunitária na Saúde dos Cidadãos’. Este documento, promovido pela SOCFIC, foi elaborado por um núcleo de associações de doentes portuguesas e espanholas, sob a coordenação do ilustre jurista espanhol Dr. Fernando Abellán, a quem, em nome da SOCFIC, expresso o reconhecimento pelo notável trabalho realizado. Sem querer antecipar em demasia, posso adiantar que a Declaração de Lisboa – assim designada para perpetuar o nome da cidade onde será apresentada – sublinha a relevância da farmácia comunitária na saúde dos cidadãos e estabelece um conjunto de direitos e deveres do doente relativamente ao medicamento. Pretende constituir um modelo inspirador para os sistemas de saúde de toda a Ibero-América, reconhecendo a heterogeneidade que caracteriza este espaço geográfico. Neste momento, a Declaração encontra-se em processo de circulação entre diversas associações de doentes dos países ibero-americanos, que progressivamente têm vindo a aderir a esta importante iniciativa.
Na segunda parte da Sessão Solene de Abertura do Congresso terão lugar as intervenções das autoridades e entidades portuguesas que nos honram com a sua presença, nomeadamente o Ministério da Saúde, a Comissão de Saúde da Assembleia da República, o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P., a Ordem dos Farmacêuticos, a Plataforma Saúde em Diálogo e a Associação Nacional das Farmácias
Para além destas sessões de carácter político e institucional, o congresso será, como já referi, um espaço privilegiado de debate técnico-científico sobre temas atuais da farmácia comunitária, desenvolvido através de sessões plenárias, sessões paralelas, workshops e sessões de comunicações orais efetuadas por congressistas. O objetivo central é antecipar tendências e delinear soluções inovadoras que reforcem o papel do farmacêutico nos cuidados de saúde do futuro.
– Que temas vão estar em destaque e por que motivo a escolha destes temas?
– Procuramos construir um congresso que seja um verdadeiro marco para a farmácia comunitária ibero-americana, reunindo temas atuais e relevantes, tanto no plano político-profissional como no técnico científico, qualquer que seja a realidade profissional. Pretendemos antecipar tendências, inspirar mudanças e delinear soluções inovadoras que reforcem e ampliem o papel do farmacêutico nos cuidados de saúde do futuro e projetem uma farmácia comunitária cada mais próxima das pessoas e mais integrada nos sistemas de saúde.
Nesta linha, destaco a Conferência de Abertura, dedicada à perspetiva dos doentes sobre a importância da farmácia comunitária no sistema de saúde português, a que se seguirá uma mesa-redonda sobre o papel da farmácia comunitária e a sua relevância, presente e futura, nos diferentes sistemas de saúde. E realço igualmente a Sessão Solene de Abertura do Congresso, que incluirá a conferência intitulada “A Saúde na Estratégia de Desenvolvimento Ibero-americano”, a apresentação pública da “Declaração SOCFIC de Lisboa: Importância da Farmácia Comunitária na Saúde dos Cidadãos” e as intervenções das autoridades e entidades portuguesas.
Nas quatro sessões plenárias serão discutidos temas estratégicos para a farmácia comunitária, incluindo o seu papel ao serviço das pessoas, a construção de um ecossistema para registo e acesso a dados clínicos e o desenvolvimento de novas ferramentas digitais, as abordagens inovadoras no tratamento da obesidade e a valorização do capital humano como elemento-chave para o futuro da farmácia.
Nas doze sessões paralelas serão abordados temas de natureza técnico-científica diversificados e essenciais para a prática clínica dos farmacêuticos comunitários, nomeadamente a nutrição e cancro com enfoque nos testes de saúde, a intervenção farmacêutica no risco nutricional e a abordagem prática da nutrição entérica em farmácia comunitária. Serão também debatidas oportunidades de desenvolvimento no cuidado capilar, estratégias para o tratamento da secura de mucosas e haverá espaço para atualização em saúde ocular. Outras sessões incidirão sobre ações da farmácia comunitária contra a resistência aos antibióticos, gestão das comorbilidades da obesidade e intervenção do farmacêutico comunitário no controlo dos lípidos como fator de risco cardiovascular. Será ainda analisada a preparação individualizada da medicação como ferramenta para promover a adesão à terapêutica, bem como os serviços farmacêuticos prestados nas farmácias em Portugal e os modelos de gestão de grupos de farmácias.
Nos cinco workshops previstos serão aprofundadas áreas críticas para a prática clínica do farmacêutico comunitário. Serão abordados o supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO), os últimos avanços na abordagem do Helicobacter pylori e os cuidados farmacêuticos na dor ligeira a moderada. No domínio da gestão, serão discutidas estratégias para rentabilizar os serviços farmacêuticos assistenciais disponibilizados na farmácia comunitária, complementadas por uma análise de casos práticos na gestão destes serviços, com enfoque na diabetes.
Paralelamente, o congresso impulsiona o avanço científico e profissional dos farmacêuticos comunitários, através de sessões científicas, com apresentações sob a forma de comunicações orais e de pósteres por congressistas, que fortalecem a investigação aplicada e a atualização contínua, consolidando a prática clínica farmacêutica. As duas sessões dedicadas à apresentação de comunicações orais incluirão doze trabalhos selecionados pela Comissão Científica entre os cerca de noventa submetidos pelos participantes dos diferentes países ibero-americanos, refletindo experiências e evidências da sua prática clínica e assistencial.
– Que impacto espera que o evento tenha na comunidade farmacêutica? Porquê?
O congresso constituirá seguramente um momento importante para a afirmação da farmácia comunitária como pilar essencial dos sistemas de saúde da região ibero-americana e reforçará a missão da SOCFIC de promover a excelência científica e profissional, consolidando o papel clínico do farmacêutico comunitário na prestação de cuidados de saúde à população.
A nossa expectativa é que o congresso assuma uma relevância estratégica para a comunidade farmacêutica, contribuindo para a integração ibero-americana. Ao reunir profissionais, académicos, especialistas e líderes do setor de diversos países, cria-se um espaço privilegiado para a cooperação internacional e a partilha de conhecimento e boas práticas. Esta integração é fundamental para harmonizar abordagens, alinhar estratégias e desenvolver soluções conjuntas para desafios comuns, como o envelhecimento populacional, a gestão da polimedicação, a adesão terapêutica, a resolução de problemas de saúde, a monitorização de doentes crónicos, a prevenção de doenças, etc. Ao fomentar redes de colaboração internacional, o congresso contribui para fortalecer a identidade da farmácia comunitária na região ibero-americana, posicionando-a como um agente inovador e essencial na melhoria dos cuidados de saúde. Paralelamente, o congresso impulsionará o progresso científico e profissional, através das sessões científicas, incluindo as de apresentação de comunicações orais e de pósteres, que fortalecem a investigação aplicada e a atualização contínua, consolidando a prática clínica farmacêutica. Além disso, constituirá um fórum estratégico para a valorização da profissão, promovendo o debate sobre políticas de saúde e afirmando o papel do farmacêutico como agente central na promoção da saúde.
Em síntese, esperamos que o 2º Congresso SOCFIC da Farmácia Comunitária Ibero-Americana, a realizar em Lisboa, seja um catalisador para a transformação da farmácia comunitária ibero-americana, potenciando a integração internacional, a inovação científica e a valorização profissional, com impacto direto na qualidade dos cuidados de saúde.
– O que pode adiantar em relação ao Fórum da História e Património da Farmácia Ibero-Americana?
– É uma iniciativa do Dr. João Neto, ilustre Diretor do Museu da Farmácia, que terá lugar no dia 5 de novembro, antecedendo o Congresso da SOCFIC. Trata-se de uma parceria extremamente relevante, que certamente suscitará grande interesse entre dos congressistas”.
O Fórum tem como objetivo valorizar e preservar a memória da farmácia no espaço ibero-americano, promovendo o diálogo entre especialistas, investigadores e profissionais dedicados à história e ao património farmacêutico. Será uma oportunidade única para refletir sobre a evolução da farmácia, compreender o seu impacto cultural e científico ao longo dos séculos e delinear estratégias para salvaguardar este legado. Com intervenções de referência e partilha de experiências, o evento reforça a importância da identidade histórica da profissão e do seu contributo para os sistemas de saúde contemporâneos.
Adicionalmente, os congressistas terão a oportunidade única de visitar o Museu da Farmácia, reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo. Este espaço extraordinário incorpora sete mil anos de história da saúde, reunindo um acervo que atravessa civilizações e culturas, desde as práticas medicinais da Antiguidade até às inovações farmacêuticas contemporâneas.
A visita permitirá compreender a evolução da farmácia enquanto ciência e profissão, evidenciando o seu papel central na preservação da saúde ao longo dos séculos. Cada peça exposta é um testemunho da relação entre conhecimento científico, cultura e sociedade, revelando como a farmácia contribuiu para avanços decisivos na medicina e na qualidade de vida.
Mais do que um percurso histórico, esta experiência será uma oportunidade para refletir sobre a identidade da profissão farmacêutica e sobre os desafios futuros, reforçando a importância da integração entre tradição e inovação na construção dos cuidados de saúde do amanhã.




