Foram administradas 1.569.167 doses de vacinas contra a covid-19, 862 031 das quais nas farmácias comunitárias (equivalente a 54,9%), e 2.405.445 doses de vacinas contra a gripe, destas 1 307 674 foram dadas nas farmácias comunitárias (54,4% do total).
Os dados são do Relatório da Campanha de Vacinação Sazonal do outono-inverno 2024-2025, da Direção-Geral da Saúde (DGS), lançado hoje.
Inutilização de vacinas
Durante o período em análise “foram registadas 67 425 doses de vacinas contra a COVID-19 inutilizadas, 9 510 em contexto do SNS e 57 915 em contexto de farmácias comunitárias, verificando-se uma proporção de inutilização total para COVID-19 de 4,12%”, lê-se no documento.
Já no referente à vacina contra a gripe, “foram registadas 2 048 doses inutilizadas, 347 em contexto do SNS e 1 701 em contexto de farmácias comunitárias, verificando-se uma proporção de inutilização total para a gripe de 0,09%”.
Covid-19: Maior proporção de inutilização de vacinas
As vacinas podem ser inutilizadas por diversas razões, entre as quais, ainda de acordo com o relatório, “a quebra acidental na manipulação, quebra na rede de frio e prazo de validade expirado”, sendo que se considera “natural e esperado a maior proporção de inutilização nas vacinas para a covid-19, fruto da formulação em frascos multidose, em contraste com a formulação unidose da vacina contra a gripe, facilitando a gestão das administrações”.
Mesmo assim, a proporção de inutilização de doses “foi em linha com o esperado para a covid-19 e abaixo do esperado para a gripe”.
Nas farmácias
A Portaria n.º 206/2024/1, de 12 de setembro veio atribuir uma remuneração suplementar por administração nas farmácias comunitárias, caso se verifique, no máximo, 1,5% de proporção de inutilização de doses de vacinas.
De acordo com o documento, “a proporção de inutilização diminuiu para ambas as vacinas, em comparação com a época anterior. Nas farmácias comunitárias, verifica-se uma diminuição da taxa de inutilização de doses de vacinas contra a COVID-19 e a manutenção da proporção de inutilização de doses de vacinas contra a gripe”.
