A doença hemorroidária e as fissuras anais não têm de doer 1092

A doença hemorroidária e as fissuras anais apesar de resultarem habitualmente de situações benignas, apresentam uma elevada prevalência e podem provocar um enorme impacto na qualidade de vida das pessoas.*

 

Causas

A doença hemorroidária tem uma patogénese multifatorial, mas assim como nas fissuras anais, tende a ser consequência de um trauma do canal anal. Este pode ser causado, por exemplo, por obstipação crónica, diarreia, parto ou atividade sexual anal. Também podem ser causadas por outras doenças como é o caso das doenças inflamatórias intestinais, infeções (como VIH, tuberculose, sífilis), entre outras.

 

Tratamento Inicial

Os objetivos do tratamento inicial podem ser semelhantes para a doença hemorroidária e fissuras anais, e incluem o alívio dos sintomas, a cicatrização da ferida ou diminuição do prolapso, prevenção da recorrência e manutenção da continência anal.

O tratamento conservador inicial visa:

  • regularizar o trânsito intestinal
  • relaxar o esfíncter anal
  • diminuir a dor
  • promover a cicatrização (fissura anal)
  • diminuir prolapso hemorroidário (doença hemorroidária)

É determinante para o sucesso do tratamento praticar uma dieta equilibrada e rica em fibras, manter uma adequada ingestão de líquidos, não protelar a ida à casa de banho e evitar ficar sentado na sanita durante muito tempo.

A analgesia tópica é desejável e comum para alívio dos sintomas e poderá ser considerada no alívio sintomático durante um período limitado (< 7 dias).

Ajude estas pessoas a recuperarem a qualidade de vida!

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*Texto adaptado do site da Sociedade Portuguesa de Coloproctologia.

Referências:

  1. Resumo das Características do Medicamento Lidonostrum Pomada
  2. Resumo das Características do Medicamento Lidonostrum Gele 2%

 

Informações Essenciais Compatíveis com o RCM de Lidonostrum Gele 2%

Composição qualitativa e quantitativa: 1 g de Lidonostrum Gele 2% contém 20 mg de cloridrato de lidocaína e excipiente q.b.. Forma farmacêutica: gel de aplicação tópica. Indicações terapêuticas: anestesia superficial e lubrificação: – da uretra (antes de cistoscopias, algaliações, dilatações uretrais ou outros procedimentos endouretrais); – das cavidades nasal e faríngea (procedimentos endoscópicos: endoscopia digestiva alta e a broncoscopia); – durante a procto-rectoscopia; – durante a entubação traqueal. Alívio da dor após circuncisão nas crianças. Tratamento sintomático da dor relacionada com cistites e uretrites. Posologia e modo de administração: pacientes idosos ou debilitados, crianças com idade superior a 12 anos, pacientes com doenças agudas ou infeções devem receber doses adaptadas à sua idade, peso e condição física. Em crianças com idade inferior a 12 anos a dose não deve exceder os 6 mg/kg. Não devem ser administradas mais de 4 doses no intervalo de 24 horas. Anestesia Uretral: adulto: cerca de 20 ml de gel (correspondentes a 400 mg de cloridrato de lidocaína). Caso seja necessária uma anestesia mais profunda, (ex: dilatações uretrais ou cistoscopias) podem ser administrados até um máximo de 40 ml de gel, divididos em 3 a 4 aplicações. Anestesia de superfície na uretra feminina: instilar 5 a 10 ml de gel, em pequenas quantidades, até preencher toda a uretra. Endoscopia digestiva e broncoscopia: analgesia: instilar 10-20 ml podendo aplicar-se uma pequena quantidade no instrumento, como lubrificante. Quando combinada com outros produtos contendo lidocaína (ex: broncoscopia) a dose total de lidocaína não deve exceder os 400 mg. Lubrificação para entubação endotraqueal: aplicar cerca de 2 ml do gel na superfície do tubo imediatamente antes da inserção. Não introduzir o produto no interior do tubo.  Contraindicações: Doentes com hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou em doentes alérgicos a outros componentes do gel.  Efeitos indesejáveis: Raros: alergia à lidocaína, os mais graves atingindo mesmo o choque anafilático. Podem surgir reações alérgicas relacionadas com outros constituintes do gel (ex: parahidroxibenzoatos). Ainda que não seja esperado nas doses e indicações propostas, caso ocorra excesso de dosagem e/ou absorção mais intensa ou rápida, poderão surgir sinais de toxicidade sistémica (essencialmente, parestesia perioral, dormência da língua, tonturas, hiperacúsia e zumbidos; perturbações visuais, tremores musculares seguidos de convulsões às quais estão associados hipoxia e hipercapnia ou apneia, em casos mais graves. A nível cardiovascular podem surgir hipotensão severa, bradicardia, arritmia e colapso cardiovascular). Medicamento não sujeito a receita médica.  Texto aprovado em Novembro de 2013. Para mais informação deverá contactar o titular da Autorização de Introdução no Mercado.

 

Informações Essenciais Compatíveis com o RCM de Lidonostrum Pomada

Composição qualitativa e quantitativa: 1 g de Lidonostrum pomada contém: 50 mg de lidocaína e excipientes q.b.. Forma farmacêutica: pomada para aplicação tópica. Indicações terapêuticas: alívio temporário da dor causada por queimaduras e abrasões ligeiras da pele, (ex: queimaduras solares), Herpes Zoster e Herpes labial, irritação mamilar, picadas de insetos. Anestesia das mucosas, (ex: hemorroidas e fissuras anais). Alívio da dor em proctoscopia, sigmoidoscopia, cistoscopia, entubação endotraqueal. Estomatologia: anestesia superficial das gengivas antes da injeção, da limpeza profunda do tártaro e da aplicação de próteses dentárias. Posologia e modo de administração: utilizar a dose mínima efetiva. Doentes debilitados, idosos e crianças: as doses devem ser adaptadas à idade e estado físico. A pomada deve ser aplicada em camada fina para adequado controlo dos sintomas. Entubação endotraqueal: aplicar diretamente no tubo. Estomatologia: aplicar sobre a mucosa oral previamente seca. Deixar atuar pelo menos 3 a 5 minutos para que exerça o seu efeito. Mamilo doloroso: aplicar numa pequena gaze; a pomada deve ser removida antes da amamentação seguinte. Não aplicar mais de 20 g de pomada no intervalo de 24 horas. Contraindicações: hipersensibilidade a anestésicos locais do tipo amida ou a outros componentes da pomada. Efeitos indesejáveis: Casos raros: reações alérgicas (no grau mais severo choque anafilático). Muito raros: reações adversas sistémicas, podendo resultar de elevados níveis plasmáticos devidos a dosagem excessiva, a rápida absorção ou de hipersensibilidade, idiossincrasia ou tolerância reduzida por parte do paciente. Tais reações são sistémicas e envolvem o sistema nervoso central e/ou o sistema cardiovascular. As reações ao nível do sistema nervoso central são excitatórias e/ou depressivas e podem ser caracterizadas por nervosismo, tonturas, convulsões, inconsciência e possibilidade de paragem respiratória. As reações excitatórias podem ser muito breves ou podem mesmo não chegar a ocorrer, sendo neste caso a primeira manifestação de toxicidade a sonolência. As reações cardiovasculares são depressivas e podem ser caracterizadas por hipotensão, depressão do miocárdio, bradicardia e possibilidade de paragem cardíaca. Medicamento não sujeito a receita médica. Texto aprovado em Março de 2014. Para mais informação deverá contactar o titular da Autorização de Introdução no Mercado.

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Fevereiro 2025