Durante a tomada de posse para o seu segundo mandato como bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, que aconteceu, hoje, em Lisboa, na sede da instituição, Helder Mota Filipe fez um balanço do mandato anterior.
No último mandato, “conseguimos avançar no sentido de modernizar a nossa instituição, melhorando a sua capacidade de resposta e tornando os nossos processos mais ágeis e eficientes”, declarou.
Neste sentido, por exemplo, o mandato que termina “foi marcado pelo processo de modernizar da nossa Ordem. Inaugurámos a nossa nova sede, lançámos a maior revisão dos Estatutos e Regulamentos da história da Ordem, e promovemos diversas ações de atualização profissional e de aproximação aos nossos membros. Avançámos na transição digital, na simplificação de processos e na criação de novas ferramentas para aproximar a Ordem dos farmacêuticos e da sociedade”.
De acordo com o bastonário, “muitos dos objetivos definidos no último mandato foram cumpridos, como a criação de novas competências farmacêuticas e a promoção de serviços diferenciados“. No entanto, há ainda desafios a superar, daí que “daremos continuidade às políticas que dignificam e fortalecem a profissão e trabalharemos para concretizar o que ainda falta fazer”.
Além disso, ainda segundo o farmacêutico, “continuaremos a atualizar os nossos estatutos e regulamentos internos, com especial atenção para a regulamentação do Ato Farmacêutico, que precisa ainda alguns aperfeiçoamentos“.
Helder Mota Filipe sublinhou ainda que, “embora muito críticos do processo, nunca fomos uma força bloqueadora da revisão do enquadramento jurídico das Ordens profissionais, muito pelo contrário. E depois da legislação em vigor, fomos os primeiros a criar os novos órgãos estatutários, a implementar esta revisão”.
Futuro: novos serviços farmacêuticos, grupos de trabalho e especialidades
O “futuro da profissão passa pela prestação de novos serviços farmacêuticos, especialmente na farmácia comunitária, mas também na farmácia hospitalar”, declarou o farmacêutico, durante o sue discurso de tomada de posse, acrescentando que “queremos desenvolver novas soluções e colocá-las ao serviço dos cidadãos, que tirem partido da proximidade que os farmacêuticos têm com os cidadãos”.
Quanto aos novos grupos de trabalho, Helder Mota Filipe anunciou que “criámos e continuaremos a dinamizar novos grupos de trabalho em áreas estratégicas, como a avaliação de tecnologias de saúde, acesso ao mercado, ensaios clínicos, radiofarmácia e desenvolvemos novas competências para os farmacêuticos, permitindo-lhes uma diferenciação profissional. São os casos da Oncologia, Gestão em Saúde, Investigação Clínica, Saúde Pública, Medicina Farmacêutica, ou Cuidados Paliativos, algumas já perfeitamente implementadas, outras em vias de concretização”.
Também a diferenciação profissional dos farmacêuticos foi uma prioridade do mandato anterior. “Criámos a especialidade farmacêutica em Distribuição Farmacêutica. Conquistámos avanços no reconhecimento de novas competências e agora trabalharemos para ampliar a oferta formativa e consolidar as carreiras farmacêuticas, articulando com os decisores políticos para garantir um maior reconhecimento da profissão”, revelou o bastonário




